A diretora do Federal Reserve (Fed), Michelle Bowman, em um evento em Nova York, mencionou a possibilidade de a autarquia precisar aumentar a taxa de juros em uma reunião futura. Ela destacou que, embora não seja seu cenário-base, há riscos de que isso precise acontecer caso a inflação pare ou até mesmo se reverta. Segundo ela, ainda não é o momento de reduzir a taxa de juros, visto que a inflação continuará sendo um risco em potencial. Bowman alertou que os riscos de inflação podem aumentar devido aos acontecimentos geopolíticos, à nova política fiscal e a uma taxa mais alta de gastos com dotações existentes e novas. A diretora ressalta que, se os dados sobre a inflação continuarem a indicar um movimento sustentável em direção à meta de 2%, então é apropriado reduzir gradualmente a taxa de juros. Algumas melhorias no lado da oferta podem ter contribuído para os avanços na inflação no ano passado, mas, segundo Bowman, não está claro se outras melhorias no lado da oferta continuarão a reduzir a inflação. Por isso, a diretora diz que o progresso na redução da inflação será mais lento em 2024, conforme as leituras anualizadas da inflação de 3 meses do PCE se movendo bem acima das medidas de 12 meses em fevereiro. Por outro lado, a presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de Dallas, Lorie Logan, exaltou a preocupação com o risco de a inflação não cair e está mais próxima de 3% do que de 2%. Logan alertou que a política monetária pode não ser tão restritiva quanto as autoridades pensam, porque é mais provável que a chamada taxa de juro neutra tenha subido. Na avaliação da presidente, ainda é cedo para pensar em reduzir os juros, dado o potencial expressivo da inflação ficar presa em um nível muito acima da meta de 2% do banco central. É importante notar a preocupação crescente de membros do Fed em relação a alta inflação e os constantes alertas emitidos por autoridades do banco central. A manutenção do modelo de política monetária e a garantia de crescimento econômico sem afetar as metas de inflação têm sido pontos chave para o Fed nos últimos anos. O Fed precisa sempre estar de olho no cenário econômico global e nacional para garantir o bem-estar do país.

Como a inflação pode afetar a economia?

A inflação é um dos principais problemas que afetam a economia mundial. O aumento dos preços pode prejudicar o poder de compra dos consumidores, reduzindo a qualidade de vida. Os custos de produção para as empresas também aumentam, o que resulta em um aumento de preços a ser repassado ao consumidor. Além disso, a consequência desse aumento de preços é uma diminuição na demanda de bens, serviços e investimentos, que podem afetar a economia do país.

Como o Fed pode lidar com a inflação?

O Federal Reserve (Fed) é responsável por controlar a inflação e garantir o equilíbrio da economia. Para isso, o Fed pode ajustar as taxas de juros, aumentando-as ou diminuindo-as, o que afeta a oferta de dinheiro e o acesso a crédito. Quando o Fed aumenta as taxas de juros, reduz a base monetária e diminui a quantidade de dinheiro na economia, o que faz com que haja uma queda na demanda agregada, diminuindo as taxas de inflação.

Conclusão

O Fed tem um papel crucial em garantir o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, controlar a inflação. Mesmo que haja algumas opiniões divergentes no Fed sobre o momento certo de reduzir as taxas de juros, é importante o Fed continuar a monitorar de perto a situação econômica. É essencial que a economia cresça, mas sem causar prejuízos para as pessoas. Portanto, esperamos que o Fed tome as decisões corretas para manter a economia estável e saudável.

Deixe abaixo nos comentários a sua opinião sobre as decisões do Fed e o impacto da inflação na economia.

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Agradecemos pela leitura e até a próxima!

Fonte: Valor PRO.

Por /valor-investe